'Matar hoje é a maior burocracia', diz chefe do PCC em gravação
Em um dos grampos telefônicos, Marcos Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC, diz para um colega que a facção influencia nas estatísticas de criminalidade.
"Sabe o pior? É que há dez anos todo mundo matava todo mundo por nada... Hoje pra matar alguém é a maior burocracia [estatuto do PCC teria disciplinado condutas]. Os homicídios caíram não sei quantos por cento. Aí eu vejo o governador chegar lá e falar que foi ele", disse, em março de 2011.
A Promotoria também constatou que o PCC reservou parte do dinheiro do tráfico de drogas para presentear crianças no Natal.
Em novembro de 2011, dois membros da facção combinam a compra de mil celulares para os filhos dos integrantes do grupo.