“Estava pedindo para ser roubada”, diz preso por assaltar jogadora de Pokémon GO
Um homem de 21 anos foi preso e um adolescente de 17 anos apreendido logo depois de roubarem um celular de uma jovem que jogava Pokémon GO em Curitiba, nessa segunda-feira (9). Em depoimento à Polícia Civil, um dos suspeitos disse que a jovem “estava pedindo para ser assaltada”.
A mulher teve a bolsa e o celular roubados pelos assaltantes que aproveitaram a distração da vítima com o aplicativo. Após o assalto, eles fugiam quando se depararam com policiais da própria Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) que fica na região onde o crime aconteceu, próximo ao Jardim Botânico.
Segundo a polícia, os assaltantes aproveitaram a distração da vítima que estava jogando Pokémon GO quando foi abordada. A dupla foi autuada em flagrante na noite de sexta-feira (05), por policiais civis da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba.
Segundo o delegado André Gustavo Feltes os suspeitos levaram o celular e a bolsa da vítima, e em seguida empurraram a mulher no chão.
“Em depoimento informal deles (suspeitos) o que chamou atenção foi justamento o fato de dizerem que a vítima estava bastante entretida no celular, jogando o aplicativo Pokemon Go, inclusive um deles teria mencionado que ela estaria pedindo para ser roubada. Foi a partir daí que tiveram a ideia de praticar o roubo”, diz o delegado.
O delegado alerta que qualquer situação de distração pode facilitar a ação dos bandidos.
“A gente sabe que os ladrões em geral, os furtadores, se aproveitam de momentos de vulnerabilidade da vítima para praticar o delito. Eles avaliam a situação, percebem a vítima um pouco mais desatenta ou mais vulnerável e aproveitam a situação para praticar o crime. Serve para várias situações: parar o carro mexendo no celular, olhando outros objetos”, alerta.
O adolescente foi levado para a Delegacia do Adolescente (DA) de Curitiba, e vai responderá por ato infracional. O homem foi encaminhado para a DFR e autuado em flagrante pelos crimes de roubo e corrupção de menores. Se condenado o suspeito pode pegar pena de seis anos e quatro meses de reclusão.
(Com informações de Ana Kruger, CBN Curitiba)