Cachorro "vela" corpo de dono assassinado em Salvador

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O cãozinho acompanhou, com o olhar, a remoção do corpo (Adilton Vegeneroles | Ag. A TARDE | 30.07.2015)
O cãozinho acompanhou, com o olhar, a remoção do corpo (Adilton Vegeneroles | Ag. A TARDE | 30.07.2015)

Em um instinto de amizade, lealdade e fidelidade, o cachorro do pedreiro Adjailson Bela de Almeida, 41, o Deja, permaneceu a todo instante ao lado do corpo do dono, como se estivesse velando-o.

Deitado em uma poça de sangue, o animal só saiu de perto do amigo quando a polícia chegou. Mas acompanhou de longe, com um semblante tristinho, o trabalho dos peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Ele se aproximava do corpo de Deja e encostava o focinho na tentativa de acordá-lo.

Deja foi executado com sete tiros na cabeça, braço, perna, ombro e mão, na tarde de quinta-feira, 30, na Rua Direta de Pituaçu, em Nova Sussuarana - na localidade da Portelinha -, às margens da Avenida Gal Costa.

O cachorro seguiu, como num cortejo fúnebre, o corpo do amigo ser levado pelos funcionários do DPT até o 'rabecão', e só se afastou quando o carro deixou a rua.

De acordo com a delegada Marilene Lima, do Departamento de Homicídios (DHPP), familiares contaram que Deja não se envolvia com a criminalidade, nem usava drogas. Sob anonimato, um policial militar disse que a vítima seria usuária de drogas.

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