Governador diz que MS troca impostos por geração de empregos
Investimentos milionários da JBS devem gerar 9 mil empregos diretos e indiretos, sobretudo na Grande Dourados
Na manhã desta terça-feira (1), durante evento no Sindicado Rural de Dourados, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), acompanhado do prefeito Murilo Zauith (PSB), do presidente global de operações da JBS, Gilberto Tomazoni e da presidente da JBS Foods, Joanita Karoleski, anunciou projetos para a expansão econômica da empresa em Mato Grosso do Sul, sobretudo na Grande Dourados.
Conforme o diretor da JBS, Gilberto Tomazoni, os investimentos feitos em Mato Grosso do Sul farão o número de vagas de emprego saltarem dos atuais 4 mil para mais de 8 mil. A empresa prevê a aplicação de R$ 560 milhões em Dourados, R$ 71 milhões em Sidrolândia e R$ 80 milhões em Caarapó, além de R$ 490 milhões em Itaporã.
“Nós temos um agente financiador, que disponibiliza um financiamento para que a gente possa fazer um grande número de investimentos no campo. Nós vamos construir 190 mil m² no campo que vão ser para construir galpão. Podemos imaginar que é um investimento grande”, declarou Gilberto Tomazoni, em referência a parte do plano de expansão projetado para Mato Grosso do Sul.
Para se ter uma ideia dos impactos desses empreendimentos, o governador Reinaldo Azambuja estima que a arrecadação de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) tenha crescimento de R$ 17 milhões a partir de 2016, quando começam os investimentos previstos pela JBS.
No entanto, Reinaldo afirma que Mato Grosso do Sul troca impostos pela geração de empregos, o que é uma prioridade de seu governo. “O mais importante é o fortalecimento da atividade econômica, pois o ganho é maior do que o obtido por impostos”, ressaltou. “Os investimentos nas quatro cidades vão gerar nove mil empregos diretos e indiretos. A empresa, que analisava se instalar em outros Estados, optou por Mato Grosso do Sul pelos incentivos que nós oferecemos”, afirmou Reinaldo Azambuja. Segundo ele, é no momento de crise que temos que ser criativos para criar as oportunidades. “O Estado troca impostos pela geração de empregos”, pontua.