Incra não negociará com MST enquanto manifestantes não deixarem prédio público
Pelo menos 450 pessoas ocupam a sede do Incra em Dourados desde ontem (18)
O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Mato Grosso do Sul, Celso Cestari, já adiantou que não negociará com integrantes do Movimento Sem-Terra (MST) enquanto o prédio da instituição, em Dourados, estiver ocupado.
“A Procuradoria foi acionada para que entre na Justiça Federal com o pedido de reintegração de posse. Não tem conversa enquanto o pessoal manter a ocupação em local público. Estamos tomando as nossas providências para que as pessoas que precisam dos nossos serviços não tenham prejuízos com esse fato”, contou.
Pelo menos 450 pessoas ocupam a sede do Incra em Dourados desde ontem (18) de manhã. Conforme o grupo, que montou barracas dentro e fora do prédio público, a manifestação não tem previsão para terminar. Funcionários deixaram o local por não terem condições de desenvolverem suas atividades.
Uma lista de reivindicações foi elaborada pelos acampados, que cobram do Incra a retirada de mais de 1,5 mil famílias que hoje vivem às margens de rodovias no Estado, esperando por terras da reforma agrária.